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Um ataque de drone israelense matou Mohammed Shaheen, um comandante sênior do Hamas, em Sidon, no Líbano, na manhã de segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025. As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam que Shaheen liderava as operações do Hamas no Líbano e planejava ataques contra civis israelenses com apoio do Irã.
O ataque aconteceu um dia antes da retirada planejada de Israel de grande parte do Líbano, conforme um cessar-fogo com o Hezbollah. Apesar do cessar-fogo, Israel mantém presença em cinco posições estratégicas.
O presidente libanês, Joseph Aoun, expressou preocupação com a retirada completa até terça-feira, 18 de fevereiro.
"Os patrocinadores do acordo deveriam assumir a responsabilidade de nos ajudar."concluiu o presidente libanês, Joseph Aoun.
Israel e o Hezbollah continuam a se acusar mutuamente de violações do cessar-fogo, que permite ações contra ameaças iminentes do grupo apoiado pelo Irã. No domingo, 16 de fevereiro, Israel declarou ter atacado alvos do Hezbollah no Líbano, enquanto a mídia libanesa relatou três ataques no leste do país.
A Agência Nacional de Notícias do Líbano informou que uma mulher morreu em Hula, na fronteira, por disparos israelenses, enquanto civis tentavam retornar às aldeias ainda ocupadas por tropas israelenses.
No sábado, 15 de fevereiro, Israel afirmou ter atingido um membro da unidade aérea do Hezbollah, com a mídia libanesa relatando duas mortes no sul. O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, tem presença significativa no Líbano e colabora com o Hezbollah. Ambos os grupos recebem apoio do Irã.
Vale lembrar que a invasão israelense ao Líbano em setembro de 2023, em resposta aos ataques de foguetes do Hezbollah, deslocou cerca de 60 mil civis israelenses no norte. Os ataques do Hezbollah, iniciados em 8 de outubro de 2023, ocorreram sem provocação, um dia após um ataque do Hamas ao sul de Israel, que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 sequestrados, desencadeando um conflito em Gaza.
*Reportagem produzida com auxílio de IA